“Não, Hugo!… Tu não “estás onde estás” “apenas” por mérito próprio e trabalho duro!”
Às vezes cedo à vaidade de me ver como uma especie de selfmade man!… Alguém que construiu a sua vida com base no seu trabalho e esforço… vindo de uma cidade pequena no norte de Portugal… e sem o impulso de heranças, amigos ou favores!…
E, tudo isto é verdade!…
Só que…
Na realidade…
Não é bem assim!… Ou, pelo menos, é assim apenas até um certo ponto!
Se não, imaginemos:
👉 Se, eu não tivesse nascido, num país seguro e democrático… com uma excelente escola pública e sem conflitos armados nos últimos 49 anos!…
👉 Se, não tivesse nascido, numa família estruturada, de clase média, com meios e cultura suficientes, para abrir os meus olhos ao mundo!
👉 Se, eu não tivesse nascido homem, hétero e caucasiano!
E… mais ainda:
👉 Imaginemos se, eu tivesse nascido com alguma limitação física, psíquica ou emocional (além do que se considera “a norma”)…
Teria a minha vida sido a mesma?
Eu gostaria de pensar que sim… mas a realidade mostra-nos o oposto!
Vivemos num mundo desigual…
E essas desigualdades são visíveis todos os dias… não só nos jornais… mas também no nosso trabalho e nas nossas relações pessoais!
Tomar consciência do nosso privilégio é um passo fundamental, para que possamos proporcionar aos nossos filhos, e netos, um mundo mais justo e inclusivo para todos.
Na semana pasada o meu amigo, e autor convidado neste blog, Jaime Pires apresentou-me o trabalho de Uğur Gallenkuş…
e… ao vê-lo pude sentir o incomodo, e até a culpa dos que, do alto do seu privilégio, se levam demasiado a serio.
Porque nos desafia e nos provoca…
Porque nos incomoda com a “normalidade” em que vivemos.
Por isso decidi, no momento, que faria o meu melhor para fazer chegar esta mensagem ao maior número de pessoas possível…
E por isso publico, hoje, este texto… e vos convido a segui-lo e a se deixarem interpelar, e inspirar, por tão poderosa mensagem.
#uğurgallenkuş #diversityinclusion #purposedrivenleadership #normalisextraordinary
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Hugo Barbosa 
Obrigado Hugo.
Abraço
Vítor
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De nada, Vítor. Abraço
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